Alegações comerciais como “elevado poder antioxidante” são comuns em alimentos compostos e “suplementos” que administramos a equinos. Assim, é natural que o proprietário, cavaleiro ou responsável pela alimentação do cavalo, questione o que é o “poder” antioxidante e qual a sua importância em nutrição equina.
Para que se compreenda a importância das moléculas antioxidantes, é necessário entender o que são substâncias oxidantes e de que forma se comportam.
O que são substâncias oxidantes?
São substâncias naturalmente produzidas nas mais diversas funções metabólicas, designadas por espécies reativas ao oxigénio (ERO) ou radicais livres. Exemplos de ERO são o radical hidroxilo (OH-), o anião superóxido (O2-) e o peróxido de hidrogénio (H2O2).
Embora sejam uma consequência natural de vários processos moleculares, estas substâncias têm também um potencial nefasto, podendo provocar danos em frações de DNA, proteínas e lípidos, afetando as mais diferentes células e tecidos do cavalo.
Ao aumentar a taxa metabólica é expectável um aumento destas substâncias em circulação. Quando a quantidade destas moléculas em circulação excede a capacidade regulatória, verifica-se uma perturbação no equilíbrio oxidante/ antioxidante, o que origina o chamado stress oxidativo.
Assim, situações de maior exigência tais como stress, exercício, transporte, crescimento, gestação, lactação e doença, estão associadas a maior risco de stress oxidativo.
Qual o papel das moléculas antioxidantes?
As moléculas antioxidantes atuam:
• Inativando as ERO;
• Inibindo a sua produção;
• Reparando os danos provocados pelas mesmas, nos diferentes tecidos e células.
Em suma, as substâncias antioxidantes desempenham um papel protetor, prevenindo a oxidação e minorando os riscos associados à mesma.
VIT E+
A nutrição desempenha um papel relevante, uma vez que é por esta via que fornecemos substâncias antioxidantes e, simultaneamente, nutrientes necessários a enzimas com propriedades antioxidantes.
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