A condição corporal (CC) das éguas pode, sem dúvida, afetar a sua eficiência reprodutiva, pelo que para alcançar a eficiência máxima, as éguas devem ser mantidas com uma condição corporal adequada (pontuação de 5 a 6 da Escala de Henneke – escala de 1 a 9, em que 1 é magro/ CC muito insuficiente, e 9 obeso/ CC excessiva).

A pesquisa científica demonstrou que éguas mantidas numa condição corporal adequada ovulam mais precocemente e apresentam intervalos parto/ conceção mais curtos.

Éguas magras

Éguas que entram na fase reprodutiva magras, independentemente de estarem ou não a ser alimentadas com energia suficiente para ganhar peso, são menos eficientes reprodutivamente face às que se encontram numa condição corporal adequada.

Éguas gordas

No extremo oposto, éguas com condição corporal excessiva mostram manter-se eficientes do ponto de vista reprodutivo. O que não invalida que seja indesejável, atendendo à redução do espaço intra-uterino, que não favorece o desenvolvimento do feto, bem como aos problemas metabólicos associados à obesidade (comuns a todos os cavalos).

Dinâmicas de grupo

Uma vez que as éguas reprodutoras se encontram habitualmente em contexto de grupo, avaliar as dinâmicas de grupo poderá ser relevante. Éguas mais submissas poderão ter dificuldade em alimentar-se, face à pressão exercida pelos elementos dominantes do grupo. Se for notável uma dominância excessiva, poderá ser melhor separar algumas éguas para se garantir que as mais magras conseguem alimentar-se devidamente.

À semelhança de qualquer outro cavalo, uma égua magra que não melhore a sua condição corporal, sendo alimentada para esse efeito, deverá ser avaliada pelo veterinário, uma vez que poderá verificar-se um problema de saúde subjacente que condicione o aumento de peso.

 

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