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As pastagens ou forragens são, naturalmente, o primeiro recurso enquanto fonte de fibra na dieta do cavalo. Contudo, há alimentos que são também relevantes fontes de fibra e que apresentam uma densidade energética superior às forragens, com maior teor de fibra digerível – esses alimentos são designados por “super fibras”.

A densidade energética das “super fibras” é inferior à densidade energética dos cereais (p.e. milho, a cevada e aveia) e, dada a sua natureza fibrosa, não apresentam os riscos associados ao aporte excessivo de amido, sendo assim consideradas uma forma segura de aportar energia extra e promotora da saúde intestinal.

As “super fibras” são muitas vezes constituintes dos alimentos compostos complementares (“ração”), aportando fibra a esse alimento, sendo que apresentam uma particular expressão nos alimentos comerciais com alegações de “ricos em fibra” ou “cereal free”. Sendo que nestes últimos, na ausência dos cereais, a gordura assume também um papel de destaque no aporte energético.

São também utilizadas de forma complementar à forragem e ao alimento composto habitual, sendo particularmente úteis:
  • A complementar fenos com digestibilidades baixas.
  • Quando pretendemos aportar mais energia sem aumentar os níveis de amido (quando o consumo de concentrado já é significativo ou em equinos particularmente suscetíveis ao mesmo, como é o caso de equinos com Úlceras Gástricas ou predisposição a miopatias).
  • Em animais com problemas dentários, como os cavalos geriátricos, dada a dificuldade que apresentam em consumir quantidades adequadas de forragem/ pastagem.
  • Em cavalos com dificuldade em manter uma condição corporal adequada.
  • Em cavalos submetidos a esforços prolongados (como na disciplina de endurance), beneficiam desta fonte de energia, que adicionalmente promove a retenção de água no espaço extravascular, contribuindo para que o intestino funcione como reservatório de água e eletrólitos.
  • Entre outras utilizações.

“Super fibras” mais utilizadas

As “super fibras” mais utilizadas na alimentação equina são a polpa de beterraba e a casca de soja. Outros tipos de super fibras menos utilizadas são, por exemplo, as cascas de amêndoa ou a polpa cítrica, sendo que apesar de apresentarem fibra de boa digestibilidade, apresentam palatibilidade reduzida quando utilizadas nesta espécie.

Polpa de beterraba

A polpa de beterraba apresenta um teor em fibra digerível considerável (cerca de 85% da sua fibra é digerível), é pobre em amido e é considerado um alimento relativamente pobre em açúcar (cerca de 10% de açúcar). Apresenta um conteúdo em proteína variável (varia entre 8 a 12%), idêntico a uma boa forragem de gramíneas, e o teor de cálcio é relevante, embora inferior ao que encontramos, por exemplo, numa luzerna.

Apesar das vantagens que este produto apresenta, não é aconselhável que seja utilizada como substituto de forragem, mas sim de forma complementar, por ser rapidamente fermentável, por apresentar essencialmente fibra digerível e por ser relativamente pobre em outras substâncias que a forragem aporta (por exemplo, vitaminas e outros minerais).

ALFABEET

Casca de soja

A casca de soja é com frequência incorporada em alimentos concentrados para lhes aportar fibra, apresentando uma fibra de elevada digestibilidade (cerca de 75%). É menos usual o seu consumo complementar ao feno e ao alimento concentrado, sendo menos frequente a sua comercialização em granulado para cliente final e sendo menor a palatibilidade.

Outros alimentos utilizados para aportar fibra

Sêmea de trigo

A sêmea de trigo é um constituinte habitual dos alimentos concentrados. O teor em fibra desta matéria-prima não é tão elevado como se pensa, apresentando 10 a 12% de fibra bruta (por oposição a cerca de 20% na polpa de beterraba) e a sua utilização isolada, adicional ao alimento concentrado e à forragem, apresenta, alguns inconvenientes que deverão ser considerados:

  • É um alimento rico em fósforo e pobre em cálcio, sendo que esta matéria-prima apresenta o rácio cálcio/ fósforo invertido (o rácio cálcio/ fósforo de um alimento para cavalos deverá ser de 1.5 a 2 para 1). Este rácio é corrigido quando a sêmea é incorporada num alimento concentrado, através da adição de cálcio. Quando a sua utilização é isolada e feita empiricamente pelos proprietários, pode contribuir para problemas ortopédicos em animais em crescimento, hiperparatiroidismo secundário nutricional, entre outros problemas.
  • O teor em amido não é desprezável, variando entre os 15 e os 20%.
  • A sêmea de trigo não processada termicamente é com frequência uma matéria-prima pouco “limpa” do ponto de vista microbiológico.
Luzerna

Utiliza-se ainda a luzerna como fonte de fibra de boa qualidade. Apesar do teor de fibra digerível da luzerna ser variável, à semelhança de qualquer forragem, esta é uma boa opção, apresentando um teor proteico e de cálcio significativo.

ALFALFA

WAFER

A reter:

  • Fontes de fibra de elevada digestibilidade e com uma densidade energética superior às forragens são vulgarmente designadas por “super fibras”.
  • A utilização das “super fibras” permite complementar fenos de baixa digestibilidade, aumentar o aporte energético sem aumentar o amido, aportar fibra a cavalos com problemas dentários, entre outras utilizações.

 

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